quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O clube de leitura de Jane Austen


Histórias cotidianas embaladas pelos 6 livros de Jane Austen. Um jeito diferente de explorar as fórmulas tão batidas dos romances "água-com-açúcar". As desilusões amorosas unem os personagens, que aproveitam a oportunidade para buscar as soluções de seus problemas.

As inquietações são das mais variadas: fim de um casamento de 20 anos, paixão por um aluno, busca de um sétimo amor, busca de um relacionamento lésbico mais intenso e verdadeiro, paixão por uma mulher mais velha e o medo da entrega em uma relação. E é por meio dos personagens de Austen que eles debatem suas vidas e desenvolvem um forte vínculo afativo.

Entre os maiores méritos do filme destaca-se a capacidade de provocar interesse pela obra dessa grande escritora. Uma vantagem que é atingida sem a obrigação de fazer uma cópia exata daquilo que a autora escreveu. Ainda podemos ir mais longe e afirmar que estamos numa releitura mais moderna daques dramas expressos no século XIX, revelando que reflexões sobre o papel da mulher na sociedade, por exemplo, são trazidas há um bom tempo.

Diretor: Robin Swicord.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Fair Play


O mundo dos negócios retratado em uma metáfora esportiva. A idéia central é que para ganhar vale tudo, até chantagens e violência. O que vale é alcançar os própios objetivos, com ou sem escrúpulos.

Quando um funcionário perde um importante negócio para uma outra empresa é que a rede de intrigas e chantagens do filme começa a se desenrolar. Acompanhamos 104 minutos de tensões e sacanagens em uma trama em que parece não spobrar ninguém honesto. Todos estão sempre mais preocupados com seus interesses particulares, sem agir como uma equipe coesa. Nem num momento de lazer representado pela prética de esportes consegue deixar os personagens menos competitivos.

Um reflexo bem contundente do mundo em que vivemos. Em nenhum momento podemos relaxar ou "baixar a guarda", temos que mostrar a todo tempo que somos os melhores. Nem mesmo as relações de companheirismo e íntimas escapam dessa disputa desenfreada. Sempre nos comparamos com alguém: seja por ser mais bonito, mais bem sucedido... Nunca estaremos tranquilos, nunca teremos feito o suficiente.

domingo, 26 de julho de 2009

Formas de entrar em contato com clássicos...


No meio da programação alienante e entediante da tv aberta, a cultura se destaca com programas que tentam explorar nosso intelecto de maneira diferenciada. Ao invés de histórias insossas sobre jovens perfeitos, temos uma tentativa de fazer o adolescente/pré-adolescente e até adultos se aproximarem de alguns clássicos da literatura.

Trata- se do programa Tudo que é sólido pode derreter. Uma garota chamada Thereza está no ensino médio e estuda obras clássicas da literaura, envolvendo- se nas tramas e traçando um paralelo com sua própria vida. Seus dramas parecem buscar respostas nos livros.

A série foi composta por 13 capítulos e pode ser conferida de segunda a quinta as 18:45, quinta também as 13:00 e de domingo as 20:30. Ou quem preferir pode conferir os episódios no próprio site.


Naturalmente, ao longo da história, essa não foi a única tentativa de tentar familiarizar as pessoas com obras consideradas difíceis. A própria GLOBO tentou algumas vezes, inclusive ano passado com a controversa Capitu, ou até mesmo ano retrasado com O primo basílio em filme.

Enfim, essas iniciativas são muito importantes porque os clássicos têm esse nome por algum motivo.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Liga Geral.com

Agora o seriado Malhação não é mais a única atração para jovens da TV Globo. Nas manhãs temos o mais novo Liga Geral.com, para pre-adolescentes/adolescentes. O padrão é parecido: histórias de amor, bandas amadoras, problemas com os pais e uma vida praticamente perfeita. Como um diferencial que até faz o programa parecer mais sério, temos depoimentos de atores e músicos sobre os temas abordados no programa, como família e flash mobs.

A vida dos personagens é recheada de tecnologia e companheirismo, criando a tão famosa ilusão de que o mundo é perfeito e que todos jovens vivem assim e que a vida é fácil... Enfim, nada muito diferente do que acontece com novelas normalmente. O que surpreende é que as novas gerações acreditam nesse mundo maravilhoso cada vez mais cedo devido as atrações voltadas exclusivamente para elas.

Além disso, não podemos deixar de comentar sobre o consumismo que vem sendo cada vez mais empurrado nas pessoas. Os jovens querem celulares sofisticados muitas vezes até mais que um adulto!

Tudo bem que não temos que nos deparar com programas que explorem as desmazelas e neuroses do ser humano a todo momento. Mas será que não dava pelo menos pra tentar inovar no formato? Criar algo diferente e que seja REALMENTE interessante?

Pelo menos esse programa foi curto!

domingo, 19 de julho de 2009

O segredo do grão


Sonhos. Pobreza. Burocracia. Intrigas. Um filme que se passa na França e conta a história de um homem de 60 anos que decidiu se divorciar da esposa e iniciar uma nova vida. Sua nova namorada é uma mulher árabe que tem unma pensão simples e uma filha.

Ele trabalha na manutenção ds barcos do porto, mas por sua idade e improdutividade é despedido. Sua vida perde o sentido e ele tem que aguentar as agressões da ex-mulher, a cobrança dos filhos e impotência diante do sistema capitalista injusto.

Eis que ele ve uma oportunidade. Resolve pegar um dos barcos abandonados e velhos para montar um restaurante. Para realização desse sonho conta com a ajuda dos filhos, da filha da nova namorada e da ex-mulher. Contudo ele logo vê que investir nesse empreendimento não será nada fácil, a começar por toda burocracia envolvida. Suas esperanças se transformam em uma corrida frustrante e desesperada para conseguir um empréstimo e os documentos.

Além de abordar a miséria o filme também trata de preconceitos, uma vez que a nova família do personagem principal (Slimane Beiji) é árabe. Ainda podemos discutir sobre hipocrisia e ciúme, representadas não só pela rivalidade entre famílias quanto pela complacência às cafagestagens de um dos filhos.


Diretor: Abdel Kechiche

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Estômago


O diretor Marcos Jorge se baseou num conto de Lusa Silvestre chamado “Presos pelo estômago” para criar o filme. Vemos a vida de Raimundo Nonato, um cozinheiro que ganha força a cada desilusão da vida. Apesar do chavão clássico de sua trajetória de nordestino ingênuo para cosmopolita ambicioso, a obra ganha muita importância por trabalhar as relações de poder de maneira inovadora e original.

Segundo as palavras expressas na própria resenha oficial “a comida é vista como meio de adquirir poder. E pode ser definido como ‘uma fábula nada infantil sobre poder, sexo e culinária’. Raimundo se vê tentado pelas oportunidades apresentadas a ele na grande cidade: desde um amor complicado por uma prostituta até o próprio álcool.

Devido a suas habilidades na cozinha ele deixa de ser um simples empregado de um bar sujo para se tornar um grande cozinheiro num restaurante italiano “do tipo família”. E é nessa mudança radical que ele entende exatamente como o capitalismo realmente funciona.

Para sobreviver ele se deixa corromper pelos prazeres e ilusões da cidade grande a ponto de ir parar na cadeia. O grande mistério do filme inclusive é o motivo que o levou pra lá. A história é construída de maneira não linear em que se misturam a vida dentro e fora da prisão.

A questão central a ser debatida é se ele sempre foi “bom” ou se seu lado vingativo era inerente a ele desde o princípio. Essa questão é antiga e está presente em obras de autores clássicos como, por exemplo, Hobbes e Rousseau.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Foi apenas um sonho


Baseado num livro da década de 1960, o filme retrata uma geração desiludida pelas promessas da modernidade. O casal principal (Frank e April) acreditava que seria possível alcançar a felicidade plena, tanto no campo amoroso quanto no mercado de trabalho. Desde o início do namoro buscavam a concretização dos seus sonhos mais íntimos.
Entretanto, cada novo dia se tornava uma decepção para ambos. O emprego dele era entediante e mecânico, os filhos haviam se tornado um desgosto e ela não possuía nenhuma grande realização em sua vida. Duas mentes desperdiçadas e vazias.
O livro é muito mais angustiante porque nos mostra melhor a perda do prazer de viver. Contudo, o filme é absurdamente perturbador e contundente. É impossível não refletir sobre nossa própria existência e nossas escolhas ao entrar em contato com essas duas obras.
Tema semelhante é visto no filme Beleza Americana. Ambos são do mesmo diretor (Sam Mendes) e a única diferença entre eles é a época retratada. Podemos incluí-los num período chamado por alguns de Pós-Modernidade, em que antigos valores são postos em xeque. Entre os principais questionamentos encontramos o sistema capitalista e sua clássica idéia de que basta querer e se esforçar para atingir nossos objetivos. Embora a própria história já tenha provado que isso não costuma acontecer, muitos ainda preferem acreditar nessas idéias para agüentar os sofrimentos e as desilusões que se apresentam no dia-a-dia.
Para entendermos exatamente o sentimento de impotência diante do capitalismo refletido muito bem pelo saber popular anônimo “Administre muito bem seu tempo porque senão outra pessoa o administrará” temos que entrar em contato com essas obras. É impossível viver uma vida inteira e não tomar conhecimento das críticas apresentadas nelas.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Semana de Jornalismo PUCSP- 26/05/2009- Noite

A desregulamentação da profissão e a precarização do trabalho

Mesa: Francisco Ornelas

A profissão de jornalista é regulamentada desde 1969, ou seja, desde essa data é necessário ter um diploma para exercer essa função. Isso só foi possível depois de muita luta. Antes disso qualquer um que quisesse ser jornalista poderia.
Hoje, 40 anos depois, essa obrigatoriedade pode não existir. Por quê? Quem ganha com isso? Certamente não os estudantes de jornalismo. Possivelmente todas as outras pessoas que estão na área de humanas, menos os estudantes de jornalismo.
Os argumentos favoráveis a essa desregulamentação são os mais fracos possíveis. O primeiro deles é que nos países desenvolvidos, exemplos de democracia, não existe essa lei do diploma. Em países como o EUA, Inglaterra e França qualquer um pode se aventurar a ser um jornalista. Bom, desde quando nós somos países de primeiro mundo? Nossa taxa de desemprego é muito mais alta e o mercado já está inflado o suficiente com o diploma obrigatório.
O segundo argumento, fornecido por Francisco Ornelas, não é mais forte. Ele argumenta que é o governo que precisa oferecer um carimbo para permitir a criação de cursos e outro para permitir a atuação na área. E isso seria antidemocrático. Bom, não é assim com advogados, médicos, professores e todas as outras profissões?
O terceiro argumento, também fornecido pelo palestrante, é que existe um órgão internacional que avalia os cursos de jornalismo e as melhores faculdades do Brasil estão aquém das piores faculdades do mundo, quer dizer, não estamos entre as 100 melhores do mundo. Aparentemente a não obrigatoriedade do diploma faria com que os cursos muito ruins que temos sejam extintos, porque só sobreviverão aqueles que forem realmente bons. A pergunta é, se o governo não deu atenção a eles até agora, o que mudaria? Possivelmente muitos não veriam a menor utilidade em cursar Jornalismo.
E afinal, se existe um curso superior é porque precisa não? É porque o curso possibilita a especialização, um estudo sobre a ética e o mundo e técnicas de escrita. Para que agravar a competição na área de comunicação? E onde está o sindicato dos jornalistas protegendo a profissão?

Semana de Jornalismo PUCSP- 25/05/2009- Noite



A cobertura da crise econômica e os compromissos do jornalismo.
Mesa: Luis Nassif (jornalista e blogueiro)
Paulo Totti (repórter especial do Valor)
Antonio de Correia de Lacerda (economista da FEA-PUC)

A crise econômica que estourou no final do ano passado pode representar o fim de um ciclo de total desregulamentação dos mercados. Segundo o jornalista Luis Nassif, a preocupação com as políticas sociais, com a sustentabilidade, a solidariedade e a cooperação caracterizam essa nova Era. (Um pouco familiar não?)
Essa opinião não é unânime. Existem pessoas que acreditam que a melhor maneira de lidar com a crise é congelar salários, manter a taxa de juros alta e cortar gastos públicos. Como podemos observar nada de novo. Isso porque, como diz Paulo Totti, a Economia está sendo ensinada como se fosse Química, ou seja, como se possuísse fórmulas certas que devam ser aplicadas devido a acontecimentos pré-estabelecidos.
A mídia é responsável pelo pânico que a população vem sentindo e pela crise em si. Na tentativa de atrair audiência, os veículos de comunicação abusam de sensacionalismos que assustam os consumidores e pequenos empresários. Dessa forma, a economia simplesmente estagna. Mas enquanto o neoliberalismo era endeusado, a imprensa tratava de defendê-lo muito bem. Paulo Totti considera esse movimento oportunista da mídia um “desleixo com os interesses do leitor”, que é complementado por Nassif como uma falta de qualidade que não tem nada a ver com as ideologias dela mesma.
O maior problema da mídia é que ela está dominada por interesses particulares, publicando matérias parciais e superficiais, criando a ilusão de que todos pensam daquela forma. Antonio Correa de Lacerda exemplifica isso em relação aos economistas. Afirma que a imprensa só publica a opinião de analistas diretamente ligados ao mercado financeiro, como se só existisse essa visão a respeito da crise.
Para os três a internet permite uma democratização na comunicação, uma vez que basta ter acesso a ela para poder se expressar livremente. O maior exemplo disso são os blogs, que estão cada vez mais críticos e mais investigativos. Não é raro ouvir histórias de pessoas que dão furos usando essa ferramenta, basta lembrar que a farsa no caso Dilma e sua ficha no DOPS foi revelada num blog primeiro.
Dessa forma, quanto mais a grande mídia manipula e inventa notícias, mais a internet pode desmascarar. Essa guerra que tende a piorar cada vez mais vai levar a uma mudança na forma que os grandes veículos de comunicação divulgam suas notícias. Ou pelo menos deveria.
Talvez isso tudo seja uma grande utopia. Mas afinal, não são as utopias o grande impulso transformador do homem?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Milk- A voz da Igualdade


Como um homem que parece estar interessado apenas em transar e usar drogasm vira um ativista político e um Supervisor de São Francisco? A resposta para isso é o preconceito. Harvey Milk queria poder andar pelos lugares sem ter que esconder sua homossexualidade. De repente ele queria que todos pudessem se assumir publicamente, sem medo de ser feliz.

Em 1970 em São Francisco inicia- se uma luta pela liberdade. Uma luta contra o preconceito. Uma luta para acabar com o conservadorismo católico. Uma luta para acabar com a visão de que todos deveriam ter sua família perfeita (pai, mãe e dois filhos).

Milk se apaixonou pela política e ainda tinha que conviver com o fato de que seus parceiros não suportavam isso. Alguns chegaram mesmo a se matar. Mesmo assim ele não desistiu de sua luta em prol dos direitos humanos.

Mas infelizmente existem pessoas que não suportam ver outras se dando bem. Pessoas que não conseguem atingir sua própria felicidade e atrapalham a vida dos outros. Milk foi morto assim que conseguiu o maior ganho de sua vida: justiça para os gays.

Sean Penn está muito parecido com Harvey Milk e sua atuação está maravilhosa. Que bom que Gus Van Sant resolveu nos mostrar essa história.


Apesar de tanta luta pela liberdade comportamental, ainda tem muita gente com preconceito a ponto de agredir aqueles que são diferentes. Por que será que o ser humano é tão mesquinho?

terça-feira, 12 de maio de 2009

Simonal- Ninguém sabe o duro que dei



Wilsom Simonal não é da minha época. Ele foi um famoso cantor da década de 1960 e 1970. Na época da ditadura ele fez o Maracanazinho lotado cantar junto com ele. Negro, arrogante, rico. Criou um estilo de música que não foi pra frente, chamado de pilantragem. Era para concorrer com a música internacional que dominava o cenário da época. Seu sucesso atingiu o mundo!
Mas, ele cometeu um erro que acabou com a sua vida. Dizem que seu contador o roubava e que quando Simonal descobriu ficou com raiva e chamou o DOPS para torturá- lo. O contador diz que Simonal inventou essa história.

O problema: Se Simonal foi ingênuo, ficou com medo e cometeu o maior erro de sua vida, disse em seu depoimento que trabalhava para o DOPS. Assumiu que era um informante.
A esquerda, que já não gostava dele por conta de seu descompromisso com a política, teve o maior prazer em vê-lo no fundo do poço.
A direita, que deveria protegê-lo já que ele divertia a população e disse estar a serviço deles, nada fez para que ele voltasse ao auge.
A mídia detonou Simonal. Ele ficou pobre de novo. Ninguém intercedeu em seu favor.
Seus muitos fãs perguntavam por ele, mas as casas de show e a mídia não estavam mais interessados em exibir seus shows.



Uns anos depois aparece um documento oficial dizendo que ele não teve participação na polícia política da ditadura, mas ele ficou pra sempre marcado como dedo-duro.



Afinal, ele é culpado ou inocente?



Esse documentário mostra depoimentos das pessoas próximas e conhecidos. O interessante, além de discussões envolvendo a cobertura da imprensa, é que nem todos os depoimentos colocam o artista como um Deus.

Os diretores Cláudio Manuel, Micael Langer e Calvito Leal fizeram um excelente trabalho!

sábado, 9 de maio de 2009

O Corte


Dirigido pelo francês Costa-Gavras, o filme retrata as insanidades que o capitalismo provocou em algumas pessoas. Após 15 anos de serviços prestados há uma empresa de papel, o funcionário Bruno D. foi demitido por um corte de custos.
Ele e sua família, composta por 2 filhos e uma esposa, mantinham um padrão bom de vida, com uma enorme casa. Isso somado a dedicação e o gosto com que Bruno trabalhava fez com que ele se sentisse desesperado e partisse pra uma ação mais ofensiva contra a concorrência no mundo do trabalho.

O ser humano está se tornando cada vez mais competitivo e isso pode estar criando uma dificuldade nas relações humanas. O interessante é que pensadores como Hobbes defenderam a presença do Estado para garantir uma boa convivência entre os homens. Bom, o Estado está presente e essa competição levada a extremos parece instaurar uma guerra de todos contra todos.

terça-feira, 5 de maio de 2009

NOVE RAINHAS


Filme argentino maravilhoso e surpreendente. Cona a história de 2 trapaceiros que se encontram por acaso e resolvem se unir num negócio que renderia 450 milhões de dólares. Trata- se da venda de selos raros a falsos chamados de Nove Rainhas.

Um deles, Marcos, se acha o experiente. É trapaceiro por gosto e não se arrepende do que faz. Sempre se dá bem em seus negócios e costuma ficar com todo dinheiro, deixando seus parceiros sem nada. Ele se considera muito esperto.

O outro, Juan, é mais jovem e aparentemente mais inexperiente. Diz que não gosta dessa vida e que só faz isso para ajudar o pai, já que em todo trabalho honesto que se aventurou foi um total fracasso.

Quando eles fecham negócio ocorrem vários imprevistos. Desde a perda dos selos falsos que os força a comprar os verdadeiros de uma mulher até a irmã do Marcos tentar impedir o negócio.

O final é surpreendente! São golpes atrás de golpes e até nós mesmos fomos enganados. Vale muito a pena.

O diretor Fabian Bielinsky fez o que eu considero um dos melhores filmes de trapaça de todos os tempos.

Virada Cultural

Cine-Gastronômico no HXBC Belas Artes.
Madrugada: das 23 as 6:40.
3 filmes com direito a degustação.
Amor a flor da pele, Ratatouille e Volver.
Degustação: macarrão no 1º intervalo, bolos e trufa no 2º intervalo e café da manhã depois do último filme.
+ bebidas a vontade (sucos Del Valle, Coca-cola, Kaiser Gold, Água Cristal...)


AMOR A FLOR DA PELE
Filme chinês que retrata basicamente uma troca de casais. Num tipo de pensão vivem 2 casais que acabam traindo- se mutuamente. O problema é que o casal principal de apaixona de verdad, mas não consegue ficar junto porque a mulher não está disposta a largar o marido. No fim o amante acaba indo pro Canboja e por lá fica.

O filme tem um ritmo bem lento e muitos realmente não o apreciaram. Possivelmente isso está relacionado com o nosso vício pelo cinema rápido norte- americano.
A verdade é que o filme é muito confuso, principalmente com a sensação de que os atores e atrizes são os mesmos.

Mesmo assim é interessante descobir o cinema que não atinge a grande massa. Algo além dos EUA/Europa.


RATATOUILLE
Muitos já viram essa animação. Eu mesma estava assistindo pela 2ª vez. Ela conta a história de um ratinho que era muito bom cozinheiro, basicamente. É muito bem feita e interessante até pelo seu antagonismo: um rato (animal nojento) que utiliza uma cozinha (lugar que deve ser limpo e não ter ratos).
Definitivamente o filme deixa com água na boca. E afinal, será que qualquer um pode cozinhar mesmo?


VOLVER
Almodover e sua sensibilidade e apelação. É incrível perceber que ver mais de uma vez o mesmo filme pode mudar a impressão que tivemos dele. Na primeira vez que vi não gostei, já na segunda...

Conta a história de uma família de mulheres que estãotentando superaa a morte da mãe ao mesmo tempo que devem lidar com o sumiço da mãe da amiga-vizinha. Uma delas é solteira e nunca deu certo no amor. A outra é casada com um homem folgado, cafajeste e tarado e eles tem uma filha. Uma noite o marido tenta estuprar a menina de 14 anos e ela o mata. A mãe, representada pela Penélope Cruz esconde o corpo e elas tem que lidar com isso também.

Enquanto isso sua irmã está tentandoabstrair o fato de sua mãe aparentemente tr algo mal-resolvido na Terra e ter voltado como espírito.

É legal observar como a Penélope Cruz representa uma mulher batalhadora e corajosa.
Mas a melhor parte defnitivamente são os mistérios que cercam esse aparente retorno espiritual da mãe.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O soho de Cassandra


Woody Allen. Filme muito bom a respeito da ambição. Dois irmãos sonham com a mudança de vida. Um deles quer ser investidor numa rede de hotéis e o outro é um viciado em jogo que tem uma dívida enorme com um agiota. Eles contam apenas com a ajuda do tio, o único rico da família. Eles não contavam que o tio fosse pedir um favor.

Temos uma mistura de ambição com questões familiares que prende a atenção do telespectador e o torna muito interessante. Até que ponto a família deve permanecer unida?

Collin Farrel e Ewan McGregor estão ótimos! Collin Farrel definitivamente surpreende na atuação.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Lolita


Kubrick + Vladimir Nabokov (escritor de Lolita) = clássico.
O filme é de 1961 e retrata o problema da obsessão sexual. A jovem Lolita gosta de seduzir homens mais velhos e o professor Humbert se apaixonou. Ele se casa com a mãe dela para ficar mais próximo da garota. Seu sentimentos transforma- se em possessão e ele passa a querer Lolita cada vez mais pra si e cada vez menos para o mundo.

De novo vemos presente a questão das pessoas querendo manter suas aparências ma sociedade, ao passo que entre quatro paredes revelam seus lados mais sombrio, seus verdadeiros desejos.

É interessante notar que a questão da pedofilia não se mostra em primeiro plano. O que se discute mesmo são as irrealizações e obsessões amorosas dos personagens. No filme não parece, mas a protagonista do livro tem apenas 12 anos.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Contos Proibidos do Marquês de Sade


A intenção era ser yuma biografia do tão polêmico Marquês de Sade, contudo não é bem isso que acontece. Com uma literatura extremamente pornográfica, violenta e as vezes nojenta, ele foi preso duas vezes e acabou sua vida na cadeia (ou sanatório). O filme mostra a vida de Sade no sanatório, mas não é uma biografia totalmente real. Infelizmente, mesmo com toda a violência e sexo do filme, ele acabou virando uma historinha de amor.

Evidentemente ele tem seus méritos, como problematizar a sociedade hipócrita daquela época. Cada personagem tem desejos ou ações nada louváveis seguno a ética, mas mesmo assim tentam manter suas aparências. Não que isso seja diferente do que temos na sociedade contemporânea, na verdade o que muda é que no filme falamos de nobreza, clero e plebe, conceitos que mudaram de nome e força nos dias de hoje.

Enfim, é um filme meio perturbador, mas é interessante. O diretor Philip Kaufman fez um bom trabalho.

Alienação?

Hugo Chavez investiu em cinema. Numa tentativa de combater a invasão hollywoodiana no cinema mundial, ele resolveu criar sua própria indústria cinematográfica. Muitos estão se interessando pelo projeto, que ainda tem só 12 filmes, e estão indo ver seus estúdios. O que é produzido ali tem a seguinte premissa: Câmera, ação, revolução!. Dessa forma, temos filmes que apoiam a Venezuela e a chamada revolução bolivariana.

Chavez afirma que se os estadunidenses podem divulgar seus valores pelos seus filmes, os venezuelamos também podem.
A questão é: não teremos uma alienação provocada pelos 2 lados, já que cada um só vai divulgar aquilo que considera positivo em sua sociedade?

Pelo menos isso é mais inovador que a Índia, que está cada vez mais próxima de Hollywood.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Primavera, Verâo, Outono, Inverno... E Primavera


Belíssima fotografia. Um único espaço: um pequeno monastério flutuante sobre um lago e a natureza ao entorno. A vida de um velho monge e seu aprendiz.

O aprendiz é ainda muito novo e sua vida é fragmentada em 5 partes ( as estações do ano e sua repetição) dando a noção de algo cíclico. Em sua adaptação a essa vida totalmente desapegada de sentimentos e bens materias, ele esbarra em vários desafios. Desenvolve sentimentos intensos e as vezes até ingênuos demais.

O que fica é: Afinal, será que a vida sem apegos é mais fácil? Será que é o único caminho de encontrar a paz?
Fato: é muito complicado lidar com a perda, com o amor, com a raiva... Ao longo da vida precisamos aprender a "domesticar" esses sentimentos e lidar com coisas frustrantes, como o fracasso.

Algus dizem que a vida sem apegos é monótona, sem ação. E que nossa existência é muito curta para desperdiçarmos sem viver qualquer emoção forte.

Enfim, o ser humano é incompleto por natureza. A cada dia que vive adquire um novo aprendizado, mesmo que mínimo. Mesmo que voltemos ao ponto de partida não estaremos iguais. A vida nos ensina coisas e cabe a nós decidirmos qual a melhor forma de gastar nossos 90 anos (ou menos...)
O lance é acreditar em si, ser persistente e fazer aquilo que acredita. Nada de pieguices... Apenas não se importar quando dizem que você não vai conseguir porque é medíocre ou não tem competência. A VIDA É LUTA A CADA DIA.



O diretor Kim Ki-Duk fez um ótimo trabalho, ganhador de vários prêmios.
Além desses méritos ainda podemos contar com uma narrativa diferente, em que podemos contemplar a paisagem. Nada parecido com a rapidez do mundo moderno com a qual estamos acostumados.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Alphaville


Um filme de Jean-Luc Godard que problematiza a sociedade contemporânea. Nele vemos um local chamado Alphaville em que tudo é governado por um mega-computador (Alpha 60). Ele se baseia em ordens lógicas e rejeta qualquer tipo de sentimento e inovação. Todos são reféns da propabilidade e permanecem num constante presente. Não existe futuro e nem as lembranças do passado. A medida que o tempo passa, certas palavras vão sendo tiradas da língua e a população condicionada, automaticamente vai esquecendo seus significados. É o caso de "consciência", "amor", "por que"... Aqueles que não se adaptam acabam ou se matando, ou condenados a morte.

Não existem mais artistas, nem músicos, nem pintores, nem filósofos e nem ninguém que pense, que seja criativo.

A grande motriz desse "mundo diferente" é a luz. É dessa forma que o computador exerce sua influência sobre as pessoas e tem o controle de tudo que está acontecendo. Seu maior objetivo é acabar com a raça dos homens-comuns. Ele considera que os homens condicionados que ele cria e as máquinas são superiores a esses ditos homens-comuns.


Podemos notar muitas semelhanças com os livros "Admirável mundo novo" de Aldous Huxley e "1984" de Geroge Orwell.

"Tecnologia avança a ponto de ditar as regras".
"São os atos dos homens ao longo dos séculos que pouco a pouco os destruirão".
"O tempo é um círculo que gira sem fim".
"O presente é a forma de qualquer vida".

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Beleza Americana


Meio antigo, clássico, vencedor do Oscar... Quase todo mundo já viu esse filme. Eu mesmo já vi 4 vezes! Mas resolvi escrever...

A história nos mostra uma família tipicamente americana que vista a distância parece um modelo a ser seguido, mas vista de perto nota- se que é um pouco desequilibrada. Podemos extrair disso a crise nos valores modernos que colocam a família perfeita no centro do pensamento. A filha está sempre descontente com sua aparência e sua vida. A mãe é o exemplo da pessoa que entrou totalmente na lógica ilusória do capitalismo, dando mais valor as coisas materiais do que as relações humanas. E o pai virou submisso de todos e não ve mais satisfação e felicidade em nada, a não ser na sua masturbação matinal. Já a moça principal se sente uma pessoa comum demais e para se destacar cria uma personagem vadia.

Fora isso ainda tem os vizinhos estranhos! Cada personagem possui um segredo ou um incômodo consigo mesmo que vai sendo revelado ao longo do filme.

A família não representa mais a segurança e a satisfação que deveria representar. Ninguém suporta mais a convivência do outro. As relações humanas se tornam impossíveis porque as pessoas são conformadas, ou fúteis... Todos vivem entediados e para tentar sobreviver criam um personagem. A vida cai numa rotina e ninguém mais consegue se libertar.

Existem sociólogos que chamam esse esvaziamento de sentido da vida de PÓS MODERNIDADE.


Será que desaprendemos a ser nós mesmos? Até que ponto estamos fingindo ser quem não somos?


O diretor Sam Mendes está de parabéns por esse filme que permite tantas reflexões sobre os valores e o comportamento humano.

Divã


Apesar de ser um filme Globo é muito bom. As piadas as as vezes parecem muito pastelão, mas refletem bem o universo feminino. Trata das relações humanas e suas complexidades também. Fala sobre amor de maneira não piegas e dos dramas de tantos anos de casamento. Lilia Cabral está ótima no papel! Uma típica batalhadora,intensa, forte, com um casamento rotina e ansiosa por novidades e novas emoções. Ela mostra que a vida é para ser vivida com intensidade e sem medo de ser feliz! Mostra que as mudanças podem ser boas e que não devemos ter preconceitos e nem medo de ousar.

José Alvarenga Jr., o diretor, diz que os brasileiros estão precisando e sentindo falta de comédias nacionais. Ele não está errado. Ficar vendo a espetacularização da violência, do crime e das favelas, uma hora cansa. Vira mesmice.

"Nós nos amamos, mas não nos queremos mais".

"Uns não tem mãe, uns não tem pai, uns não tem um grande amor... Cada um com suas irrealizações".

Escrever sobre Cultura leva a alienação? DIVAGAÇÕES...

Essa pergunta foi feita para mim em outros termos numa aula. Passei então a refletir sobre o assunto... O mundo está um caos! Existem milhares passando fome, milhares que não têm acesso a saúde, a educação e a uma vida digna e eu estou aqui escrevendo sobre filmes!

O jornalismo, bem como todas as áreas, necessitam cada vez mais de especialistas. Portanto, quando eu for uma jornalista-oficial, terei que dedicar a maior parte do meu tempo a algum aspecto da cultura. Será que isso me impediria de conhecer o mundo melhor? Gostaria de acreditar que não. Que conseguirei encaixar n meu dia tempo para me interar nos assuntos mundias.



O maior problema do ser humano é não dar devida importância as coisas. Somos tão bombardeados de notícias ruins que nos conformamos com tudo que é tragédia. O conformismo reduz nossa força. COMO PODEMOS MUDAR O MUNDO SE NÃO TEMOS MAIS FORÇA?



Precisamos mudar nossa mentalidade e nossos valores para tentar garantir um mundo mais justo... Mas afinal, será que o mundo justo é uma utopia?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Elisabeth e Elisabeth- A Era de Ouro


Uma das rainhas mais pulso firme que a Inglaterra já teve. Manteve- se 45 anos no poder e por conta da sua proteção a pirataria, o país acumulou muitas riquezas. Muitos quiseram tirá- la do trono por ser protestante, mas com sua inteligência e força permaneceu no poder.
Muito bom o filme, com uma trilha sonora gostosa de ouvir. Claro que nesse tipo de produção nunca sabemos o lado humano dos personagens principais e só o lado divino. Ela é traçada como justa, bondosa que fez tudo para seu povo. Possivelmente as coisas não foram assim tão românticas.

Mesmo assim o diretor Shekar Kapoor está de parabéns!

Um Beijo Roubado


Filme muito singelo mostranso que cada um tem seu tempo para se relacionar. Uma história em que ficamos realmente torcendo pelo casal. Nada de pieguices românticas, apenas a complexidade do envolvimento.

"As vezes o sentimento simplesmente acaba"

O diretor Wong Kar-Wai soube muito bem levar a história.
Sua filmografia: http://www.adorocinema.com/personalidades/diretores/wong-kar-wai/corpo.asp

terça-feira, 14 de abril de 2009

Scoop- O grande Furo


Woody Allen fazendo um bom trabalho mais uma vez. Esse filme conta a história de uma estudante de Jornalismo que está obcecada por um furo. O problema é que ela se envolve com o homem que está ligado a matéria. Carregado de ironias como sempre, o filme usa do absurdo para representar essa obsessão jornalística.

Interpretado pela Scarlett Johansson e pelo Hugh Jackman. Ela provando que sabe muito bem atuar e ele mostrando que não precisa ser Wolwerine para sempre.
E como o Woody gosta de aparecer, ele atua nesse filme como ajudante da estudante a conseguir o furo.


O que fica é: será que essa obsessão pelo furo não é exagero demais?

Woody Allen fez filmes como: Matchpoint, Vicky Cristina Barcelona, Melinda e Melinda, Desconstruindo Harry, entre outros.
http://www.adorocinema.com/personalidades/diretores/woody-allen/corpo.asp

domingo, 12 de abril de 2009

Wall-E


Animação que mostra um mundo caótico em que geramos tanto lixo que impedimos qualquer tipo de vida no planeta. Os humanos passam a viver em um cruzeiro espacial absolutamente dependentes da tecnologia e totalmente obesos, sedentários e sem nenhuma mobilidade. Nesse meio tempo robôs são enviados para reciclar o lixo produzido na Terra. A pergunta que não quer calar é se esse futuro é mesmo tão inconcebível assim. De maneira simples e direta o diretorAndrew Stanton conseguiu passar a mensagem que queria para pessoas de todas as idades. Resta saber se iso serviu para conscientizar.

Andrew Santon participou de muitas animações como diretor, produtor e roteirista : http://epipoca.uol.com.br/gente_detalhes.php?idg=55073


Por que será que fomos tão inconsequentes em relação ao planeta? Por que pensamos que os seres humanos eram superiores a qualquer espécie?

sábado, 11 de abril de 2009

A CRISE E A CULTURA

Por muitos meses falou- se que a crise não atingiria o Brasil porque nossa economia era forte. E se atingisse nós rapidamente nos recuperaríamos. Enquanto isso cada dia mais pessoas perdiam seus empregos e tentavam fazer acordos desvantajosos com seus empregadores. Milhares de manifestações foram feitas para protestar contra os efeitos da crise. Até que finalmente resolveram assumir que tínhamos problemas.

O maior problema é que com o crash da bolsa de New York em 1929, o Brasil foi o único país que saiu praticamente ileso da crise. Isso porque naquela época existia uma política de queima de café que acabava com os excedentes, mantendo empregos e deixando a economia girar. Por isso criou- se a ilusão de que o Brasil sempre se safaria.

Creio que os efeitos da crise possam também ser observados nos cinemas. Os filmes mais "alternativos" ficam pouco tempo em cartaz e não aparecem em todos os cinemas que fariam parte desse circuito não massificado. O HSBC Belas Artes intercala vários filmes e alguns ficam com sessões em péssimos horários. Enfim, precisa ser muito ingênuo para não perceber que nossa situação não está muito boa. Tudo isso nos leva a concluir que estar entre as 20 maiores economias do planeta não significa muita coisa.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Quem quer ser um milionário?


Muito se falou sobre esse filme porque ele ganhou o Oscar. Hoje fui ver e saí com a sensação de que Hollywood está na Índia. Ele é altamente apelativo com cenas de miséria e tem um final feliz digno de um verdadeiro conto de fadas. É até divertido quando não é nojento. Vale pela trilha sonora diferente. Não merecia um Oscar... Existem produções muito melhores.
Parece que o britânico Danny Boyle queria aproveitar os baixos custos da produção... E pensar que ele já dirigiu bons filmes como "Trainspotting". Dessa vez deixou muito a desejar.

http://www.adorocinema.com/personalidades/diretores/danny-boyle/corpo.asp

Frost/Nixon


Esse fillme é ótimo, tanto para futuros jornalistas quanto para pessoas que não pretendem seguir essa profissão. Ele mostra como devemos ser sempre muito bem informados para conseguirmos uma boa entrevista. E como temos que correr atrás de nossos objetivos mesmo que ninguém acredite na nossa capacidade.
A história é do único jornalista, que na verdade era um apresentador de TV, que conseguiu uma confissão do Nixon publicamente referente ao caso Watergate.
O diretor é o Ron Howard, que dirigiu o "Códido da Vinci", "Uma Mente Brilhante", "Apollo 13", "Grinch", "Cocoon", entre outros.
http://www.adorocinema.com/personalidades/diretores/ron-howard/corpo.asp