terça-feira, 21 de abril de 2009

Alphaville


Um filme de Jean-Luc Godard que problematiza a sociedade contemporânea. Nele vemos um local chamado Alphaville em que tudo é governado por um mega-computador (Alpha 60). Ele se baseia em ordens lógicas e rejeta qualquer tipo de sentimento e inovação. Todos são reféns da propabilidade e permanecem num constante presente. Não existe futuro e nem as lembranças do passado. A medida que o tempo passa, certas palavras vão sendo tiradas da língua e a população condicionada, automaticamente vai esquecendo seus significados. É o caso de "consciência", "amor", "por que"... Aqueles que não se adaptam acabam ou se matando, ou condenados a morte.

Não existem mais artistas, nem músicos, nem pintores, nem filósofos e nem ninguém que pense, que seja criativo.

A grande motriz desse "mundo diferente" é a luz. É dessa forma que o computador exerce sua influência sobre as pessoas e tem o controle de tudo que está acontecendo. Seu maior objetivo é acabar com a raça dos homens-comuns. Ele considera que os homens condicionados que ele cria e as máquinas são superiores a esses ditos homens-comuns.


Podemos notar muitas semelhanças com os livros "Admirável mundo novo" de Aldous Huxley e "1984" de Geroge Orwell.

"Tecnologia avança a ponto de ditar as regras".
"São os atos dos homens ao longo dos séculos que pouco a pouco os destruirão".
"O tempo é um círculo que gira sem fim".
"O presente é a forma de qualquer vida".

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