quarta-feira, 22 de abril de 2009

Primavera, Verâo, Outono, Inverno... E Primavera


Belíssima fotografia. Um único espaço: um pequeno monastério flutuante sobre um lago e a natureza ao entorno. A vida de um velho monge e seu aprendiz.

O aprendiz é ainda muito novo e sua vida é fragmentada em 5 partes ( as estações do ano e sua repetição) dando a noção de algo cíclico. Em sua adaptação a essa vida totalmente desapegada de sentimentos e bens materias, ele esbarra em vários desafios. Desenvolve sentimentos intensos e as vezes até ingênuos demais.

O que fica é: Afinal, será que a vida sem apegos é mais fácil? Será que é o único caminho de encontrar a paz?
Fato: é muito complicado lidar com a perda, com o amor, com a raiva... Ao longo da vida precisamos aprender a "domesticar" esses sentimentos e lidar com coisas frustrantes, como o fracasso.

Algus dizem que a vida sem apegos é monótona, sem ação. E que nossa existência é muito curta para desperdiçarmos sem viver qualquer emoção forte.

Enfim, o ser humano é incompleto por natureza. A cada dia que vive adquire um novo aprendizado, mesmo que mínimo. Mesmo que voltemos ao ponto de partida não estaremos iguais. A vida nos ensina coisas e cabe a nós decidirmos qual a melhor forma de gastar nossos 90 anos (ou menos...)
O lance é acreditar em si, ser persistente e fazer aquilo que acredita. Nada de pieguices... Apenas não se importar quando dizem que você não vai conseguir porque é medíocre ou não tem competência. A VIDA É LUTA A CADA DIA.



O diretor Kim Ki-Duk fez um ótimo trabalho, ganhador de vários prêmios.
Além desses méritos ainda podemos contar com uma narrativa diferente, em que podemos contemplar a paisagem. Nada parecido com a rapidez do mundo moderno com a qual estamos acostumados.

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